Se tem participação feminina no 39º Enduro da Independência? Claro! No embalo do sucesso das mulheres brasileiras em modalidades diferentes nas Olimpíadas de Tóquio, por que na trilha seria diferente?
Conversamos com Ana Cecília Ferreira Diniz Rezende, 31 anos, natural de Esmeraldas (MG) e que mora em Pará de Minas. Ela é médica veterinária, faz trilha de moto desde os 13 anos, por influência e apoio do pai, Kildare Rezende. Integra a conhecida, animada e numerosa equipe Q4 Enduro, de Belo Horizonte, coordenada por Kielder Vagner..
Há um ano ela entrou na equipe Q4 Enduro e começou a treinar com maior frequência nas trilhas de Nova Lima, Macacos, Rio Acima e Raposos, na companhia do treinador, Jucélio. “Minhas provas este ano foram: na Regularidade, Luminárias-MG, Rio Bonito- RJ, Lambari-MG; no Enduro Fim, a etapa do Brasileiro em Patrocínio-MG”.
Ana conta que “aprecia a modalidade regularidade pela forma em que ela exige técnica, concentração e inteligência do piloto, tendo que todo o tempo estar atento às trilhas, planilha e adversidades que possam acontecer”.
O 39º Enduro da Independência será a quinta prova de Ana. O desafio de encarar os quatro dias de trilhas do EI é encarado com entusiasmo: “Será minha primeira prova de longa distância e de mais dias, e estou feliz por poder participar. É um grande orgulho e prazer participar desta competição, de tanta importância e tradição em nosso esporte, o off road”.
Ana define com palavras certeiras o Enduro da Independência 2021: “Trilhas técnicas, paisagens bonitas e muito aprendizado. Aguardo vocês lá”!
Com certeza, Ana! Boa sorte para todos nós entre os dias 4 e 7 de setembro, nas trilhas entre as cidades mineiras de São Lourenço, Caxambu e Itajubá e a cidade paulista de Socorro. Até lá!
Texto: Misto Quente Comunicação
Fotos: Arquivo Pessoal
Coordenação: Lúcio Pinto Ribeiro