Pentacampeão Jomar Grecco revela: “Maior emoção foi vencer a primeira vez”

Jomar Grecco foi campeão do Enduro da Independência em 2013/15/16/17 e 2018

A história dele se mistura com a do Enduro da Independência. Estamos nos referindo ao piloto capixaba Jomar Grecco. Nascido em Domingos Martins (ES), 46 anos, ele contabiliza cinco títulos na categoria principal das motos, hoje chamada de Elite.
Casado com Gean Carla e pai do casal Bernardo, 13 anos, e Isadora, 8. Jomar conta com orgulho a sua forte ligação com a prova, desde 2006, até este ano chegar à 40ª edição consecutiva (este ano excepcionalmente serão cinco dias de trilhas entre as cidades de Socorro, Itajubá, Lambari, Caxambu e São Lourenço, de 6 a 10 de setembro)

Confira nosso papo especial com Jomar. Ele é um dos homenageados pela organização da prova, na exposição “40 x Independência”, em cartaz em Socorro (SP). A referência ao campeão é uma forma de homenagear os campeões de todas as categorias ao longo dos 39 anos de prova (desde 1983).


1) O que representa o Enduro da Independência para você?
Para mim representa a marca do nosso esporte, do enduro de regularidade. O EI representa força, determinação, raça”

Homenagem a Jomar na exposição “40 x Independência”

2) Como você se sente fazendo parte de uma competição que chega aos 40 anos, construindo a trajetória do enduro de regularidade no Brasil?
“Eu me sinto privilegiado por fazer parte dos 40 anos do EI. Vou te falar mais: o EI é a única prova (das grandes do Brasil) que eu fiz todas as edições, desde minha primeira participação em 2006. De lá prá cá, eu fiz todos os anos. É a única prova que não deixei de ir depois da primeira vez que participei, totalizando 17 edições na categoria Elite. Só não subi ao pódio em 2006 por ter pouca experiência. Na verdade, tinha pouco tempo de prática do esporte, mas já estava na categoria Elite. Somente neste ano que não conquistei o pódio na Elite; nas demais edições, sempre na 1ª, 2ª ou 3ª posição.

3) Qual a sensação que fica ao conquistar o pódio no Enduro da Independência?
“Sensação de dever cumprido. O Enduro da Independência e outras provas “grandes” que a gente participa, aguardamos o ano todo para poder estar nela. Quando você conquista o pódio, é a sensação de dever cumprido. E, como você conquista o primeiro lugar, como eu tenho cinco títulos, com certeza eu nunca vou esquecer a minha primeira vitória no EI, em 2013.

4) Qual a maior emoção que você já experimentou ao participar do Enduro da Independência?
“ A maior emoção foi vencer o EI a primeira vez. É lógico que todas têm sabor de vitória, mas a primeira vez foi inesquecível; uma sensação, uma emoção muito grande que tenho guardada comigo. Tenho foto desta primeira conquista porque ela me marcou muito. Para vocês terem ideia, o primeiro que fiz em 2006 não peguei pódio. 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, eu tive cinco vezes em vice da prova, em 2º lugar. Antes de vencer a primeira vez, participei sete vezes e somente na oitava vez fui campeão. Das oito vezes, cinco eu fiquei em segundo lugar. Por isto, a emoção foi muito grande ao vencer esta prova pela primeira vez.

“Quem está comigo na foto é o Aloísio Sfalsin, de Araracruz (ES), o Telão. Na época, ele acompanhou a prova, fez apoio. Ele conhece minha trajetória no enduro todinho. Ele pegou o microfone e falou sobre mim. Metade dos espectadores chorou, se emocionou com o relato dele sobre minha participação”, conta Jomar, sobre a sua primeira conquista no EI
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Texto: Misto Quente Comunicação

Fotos: Arquivo Pessoal e Léo Tavares

Coordenação: Lúcio Pinto Ribeiro