Tem “barulho” à vista na Edição Inesquecível!

Niks Baruiada voltou às provas este ano

Tem “barulho” à vista na Edição Inesquecível!

  Este piloto é mais novo que o próprio Enduro da Independência. São 37 anos de idade enquanto a Edição Inesquecível será, este ano, a 41ª consecutiva da mais tradicional prova da modalidade no Brasil e no mundo.

  Mas de qualquer forma temos numa certeza: no pódio ou nos bastidores a participação de Niks Baruiada é garantia de alto astral e alegria. O nome, na verdade, é Roosevelt Nichollas Gomes Silva. O motivo do apelido?

 “É por causa da bagunça que a gente faz na trilha, nos enduros. A gente chega fazendo aquela barulhada, mexendo com todo mundo, aí ficou este apelido. Quando me chamam para o pódio, as pessoas mais conhecidas logo falam: “agora tem barulho no pódio!” Aí pegou esse apelido”, conta.

Niks Baruiada com a esposa Viviane e o filho Kauã. Piloto é mais jovem que o Enduro da Independência e vai estrear na prova: “É um sonho”
Arthur 6 anos ,filho de Niks, no pódio do Ipês Off Road

   Para ele, disputar pela primeira vez, e logo nesta Edição Inesquecível, é um sonho. O comerciante de Lavras, marido da Viviane e pai do Kauã, 13 anos, e do Arthur, 6 anos, está chegando de fininho, bem “mineiramente”. Depois de dez anos fora do cenário das provas, a vontade de disputar o Independência é o combustível que faz melhorar a cada novo desafio o seu rendimento.

   Ué. Será então que tem barulho à vista em setembro em Paraty, Baependi, Barbacena e Ouro Branco?

  Confira nosso papo com este ilustre estreante do EI.

  E se você ainda não confirmou presença na prova, dá tempo de fazer a inscrição e ser parte desta história. O EI será disputado de 6 a 9 de setembro, num percurso histórico e extraordinário.

   1) Você diz que disputar, pela primeira vez, o Enduro da Independência, é a realização de um sonho. Por que? Conta um pouquinho isso pra gente

   A disputa do Enduro da Independência para mim é um sonho porque é a maior prova do mundo de Enduro de Regularidade. E pelo glamour da prova. A distância percorrida, tudo. Para mim é a realização de um sonho e tem a dificuldade toda da prova, a logística. Para mim se torna um sonho participar de uma prova dessa.

2) Você afirmou que disputava as provas da modalidade mas parou por um longo período e está retomando agora. O Enduro da Independência foi o fator que mais motivou a sua volta às competições?

O que mais me motivou fazer outras provas, essas menores, foi o Enduro da Independência porque é uma prova maior, a gente depende de um treinamento. Para disputar o Independência temos que estar bem preparados. E essas provas servem como bom treinamento pra gente poder participar.

3) Como tem sido a sua participação nas provas regionais e estaduais?

 Eu considero que foi um bom retorno porque eu fiquei 10 anos sem andar de moto. Voltando agora, fui nessas provas e estou sentindo uma evolução. Na prova de Lambari, na categoria novato, que é acima da GPS, com 12 pilotos eu fiquei em sétimo. Depois, em Baependi, eram 19 pilotos e fiquei de novo em sétimo. Já na prova de Barbacena com 32 pilotos na categoria eu também fiquei em sétimo. Então houve uma evolução. E na época em que eu mexia com o Enduro era ainda a época do totem e do papel, não era no celular. Agora, com o celular, estou tendo uma boa sequência.

Niks e o filho Kauã ao lado de Lúcio Pinto Ribeiro e parte da equipe técnica do 41º Enduro da Independência

4) Qual a sua expectativa e como está vivendo a ansiedade de participar do Enduro da Independência?

A minha expectativa é muito grande! Estou muito ansioso. Para mim esta  prova é única. Com todo esse glamour, essa distância maior. Para falar a verdade eu não estou nem dormindo… Vou fazer mais um treinamento na prova de São Thomé das Letras (prova marcada para dia 19 de agosto) opara tentar ir mais preparado para o Enduro da Independência.

Piloto não esconde a ansiedade pela Edição Inesquecível

5) O que espera este ano do Independência, retomando trajetos históricos e desafiadores?

Acredito que vai ser um trajeto muito bom, pela competência do Lúcio (organizador da prova, Lúcio Pinto Ribeiro). Ele é uma pessoa que aprofunda muito nas trilhas, nos trajetos e já tem esse histórico (largada em Paraty). O glamour de estar na beirada da praia na largada. Os dois primeiros dias muito extensos. Mas acredito que serão boas trilhas, espero pegar a Serra do Mar. Vai ser uma boa prova, sem dúvida nenhuma!

Faltou só perguntar o motivo do seu apelido…

Sobre o apelido Niks Baruiada, é por causa da bagunça que se faz na trilha, nos enduros. A gente chega fazendo aquela barulhada mesmo, mexendo com todo mundo, aí ficou este apelido. Geralmente quando o Saulo Silva me chama para subir ao pódio, as pessoas mais conhecidas logo falam: “agora tem barulho no pódio, agora tem barulho!” Aí pegou esse apelido, Baruiada.

Texto: Misto Quente Comunicação

Fotos: Arquivo Pessoal

Coordenação: Lúcio Pinto Ribeiro